Brasil entendeu que software livre não é software grátis

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O CEO da SUSE, responsável por uma das versões comerciais do software livre Linux, Nils Brauckmann esteve pela terceira vez no Brasil este mês e festejou o desempenho. Os números indicam que as vendas cresceram 50% na América Latina, com o Brasil sendo responsável por dois terços do desempenho.

“As empresas ao redor do mundo e no Brasil passaram confiar no software livre. O open source é a realidade de hoje nos datacenters das empresas. A TI mista é a realidade”, sustenta o executivo em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital. Por aqui, particularmente, Brauckmann destaca que tanto governo quanto setor privado têm longo histórico de abraçar a causa.

“Clientes corporativos e também o governo brasileiro sempre apoiaram o open source. Vemos muitas empresas, de diferentes verticais, seja no setor financeiro, no setor produtivo, farmacêutico, químico, ou mesmo no governo, vemos muitos negócios que se apoiam em tecnologia open source”, afirma.

Em que pese diferentes níveis de maturidade da virtualização de sistemas nas empresas, a adoção no Brasil já responde por abordagens inovadoras. “vi estratégias muito sofisticadas de empresas que não se valem de um único fornecedor, mas orquestrando o uso de diferentes provedores de nuvens públicas.”

A alemã Suse, desde o início da década de 1990 no negócio open source, tinha sido comprada em 2003 pela Novell. No ano passado, o grupo britânico Micro Focus concluiu sua fusão com a dona da Novell (Attachmate), mas manteve a marca SUSE ‘independente’. No Brasil, a Micro Focus toca ambas, mas também mantém como negócios separados. Assistam a entrevista – em inglês – com Nils Brauckmann.

Convergência Digital